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embrulhos azuis, 2017-2019
fotografias feitas entre 2017 e 2020 que se relacionam com uma prática urbana bastante comum e cotidiana no urbano: quando comerciantes de rua precisam se ausentar, ir ao banheiro, almoçar, embrulham suas mercadorias em lonas azuis.







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publicação composta por um texto impresso em papel azul que embrulha 6 fotografias da série embrulhos azuis. A publicação é também uma intervenção urbana e foi deixada em pontos estratégicos do centro comercial de Florianópolis: em pontos de ônibus, bancos de praças, peitoril de janelas e etc.




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Um cara senta no banco, pega o embrulho na mão, abre sem cerimônia. chama os brothers pra ver. um deles lê o texto em voz alta na praça. primeira (e única?) vez que ouvi meu texto em voz alta. Joga o texto/embrulho no lixo, pega as imagens na mão e sai distribuindo pros parça da praça, não recebi nenhuma de volta.




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dona Meire disse que ficou surpresa quando viu a imagem do seu embrulho estampada no ponto da venda. Contou orgulhosa que seu marido fez a estrutura da barraquinha com gavetas de uma geladeira. Revelou que o embrulho azul (e com flores) era capa de uma máquina de lavar. Ela divide o ponto com uma senhora que vende cocos mas que está afastada. Meire tem receio que ela volte e fique com ciúmes pela imagem. Por sorte eu já tinha uma imagem da vendinha do coco dela
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